Guardians of the Galaxy Vol. 2 (Guardiões da Galáxia Vo.2) - Bem vindo a zorra do Guardiões do Peter Quill!

Sob a direção de James Gunn, diretor do primeiro filme dos Guardiões da Galáxia, a Marvel nos entrega seu 15º filme do Universo Marvel dos Cinemas!
No Vol.2, pouco meses após os eventos do primeiro filme destes heróis, os Guardiões estão sendo perseguidos pelos Soberanos, estão cada vez mais próximos da ameaça de Nebulosa, e o passado de Peter Quill esta prestes a ser revelado. Em meio a todas estas situações, os personagens principais lutam para manter sua família unida!

AVISO DE SPOILERS

Ayesha, Líder dos Soberanos;
Já de início James Gunn já demonstra que preservou o estilo marcante do primeiro longa. Iniciado com música, ação e comédia, é possível verificar que os Guardiões da Galáxia estão trabalhando em conjunto. A história se inicia com um trabalho a ser realizado para Ayesha, a Líder dos Soberanos. Logo após o divertido começo, Rocky da motivos mais do que suficientes para serem perseguidos pela esnobe Ayesha. Em um divertida fuga, são salvos por um homem misterioso, mas acabam caindo em um planeta por conta de avarias na nave. O salvador do grupo retorna! E se auto intitula Ego, um planeta vivo, e pai de Peter Quill. Com a necessidade de averiguar seu passado e ir com Ego até seu planeta, mas impossibilitados de deixar a nave avariada, os Guardiões separam-se!
James Gunn, diretor e roteirista;
James Gunn, diretor e roteirista, traz um filme ainda mais divertido e capaz de entreter do que o anterior, entretanto, um longa menos marcante, épico e amarrado. Enquanto o primeiro filme narrava as aventuras em que todos os integrantes estavam interligados, cujas decisões eram motivadas visando apenas si mesmo ou algo maior, neste volume, todas as decisões acabam por ser voltadas, de alguma maneira, para Peter Quill. Obviamente, os personagens tem suas aventuras sozinhos, motivados por razões pessoais, mas, ao final de todas, suas escolhas são voltadas para o trama principal que circunda o Guardião humano já citado.
Chris Pratt, como Peter Quill/
Star-Lord
No primeiro longa, salvar a Galáxia foi algo pelo qual o grupo optou, eles foram levados, através de pequenos acontecimentos e decisões, até aquele momento. Neste, após chegarem até o planeta de Ego, lá permanecem até o final do conflito, e quase todos os tramas abordados são secundários, ou de importância bem reduzida. Um dos pontos fortes do filme, é que mesmo nestas situações de menor valor, James Gunn mantém um ritmo equilibrado e incansável. Porém, como consequência, todas as decisões, seja encontrar, buscar, salvar e, até mesmo, espairecer, por alguma razão, ao final estão correlacionadas a Peter Quill. Apesar de ser um filme mais intenso para o protagonista, é um bem mais simples e superficial para com os demais, e até mesmo para com a política da galáxia. Apenas Gamora realmente tem um trama forte. Drax, apesar de importante, já esta "resolvido" com a vida. Rocket tenta ser durão, mas basta que Yondu seja duro com ele que o guaxinim volta ao normal. Baby Groot é um bebé. Infelizmente, até mesmo salvar a galáxia torna-se uma consequência do trama do protagonista principal.
Michael Rooker, como Yondu Udonta
O roteiro, apesar de entreter muito, perde o foco quanto ao significado do que são o grupo Guardiões da Galáxia, e até mesmo quanto a importância de seus personagens secundários. Muito do que foi visto, mesmo que extremamente divertido e importante para o Universo Marvel, poderia ter sido dispensado. O roteiro, novamente, perde muito com seu trama superficial e particular para Peter Quill. Trata-se de uma história direta, sem muitas reviravoltas. Apesar disto, o trama é mais intimo e familiar. Inclusive, traz a tona até mesmo personagens secundários do filme anterior para o plano de frente, como, por exemplo, Yondu. Este ainda não chega a ser um dos personagens principais, mas ganha muito mais destaque neste capítulo.
Ego, interpretado por Kurt Russel;
Prosseguindo, o longa funciona muito mais como um spin-off do grupo, totalmente voltado para um de seus personagens; ou, até mesmo, como um prequel, por conta do desfecho de Ayesha, em uma das cinco cenas pós-créditos, e de Nebula, cujo ódio por Thanos é incessante. Por sinal, cena pós-credito citada anteriormente é a única realmente relevante. As demais apenas são divertidas.
A direção, como já dito, faz jus ao primeiro filme. Trabalha controladamente com todos os personagens, sem deixar nenhum de lado. Todos são engraçados e são capazes de gerar certo apego. Entretanto, a escolha de fazer um filme totalmente divertido, e com excessivas piadas em algumas circunstâncias, não permite ao público emocionar-se com os acontecimentos dramáticos. Salienta-se que as brincadeiras vieram em tamanho que impedem e estragam a seriedade, tristeza e, até mesmo, momentos épicos, que o longa tenta trazer.
Gamora, Nebula, Peter Quill /Star-Lord, Drax e Rocket;
As participações especiais, apesar de indiferentes para o filme, como, por exemplo, os Guardiões da Galáxia originais, Howard, the Duck, e até mesmo os Vigias e Stan Lee, são indiferentes para o trama. Porém, todas essas introduções funcionam de forma natural, e agregam valor a todo o universo Marvel e, principalmente, ao longa. Por sinal, a participação de Stan Lee é uma de suas melhores, caso não seja a melhor, em um filme da Marvel.
Quanto a parte técnica do filme, Gunn comandou toda equipe de forma exemplar. Tudo encontra-se “padrão Guardiões”. Os efeitos especiais, figurino, cenário! Tudo reflete a realizada fantasiosa e exagerada do filme.
Respectivamente, Yondu, Nebula, Peter Quill, Gamora,
Mantis, Drax, Rocket & Baby Groot.
A trilha sonora é um dos maiores pontos positivos do filme! Tanto a parte orquestrada, de autoria de Tyler Bates, como a selecionada, de autoria do próprio James Gunn.
Quanto a atuação, todos fizeram um excelente trabalho, visando a proposta do longa. O filme é animado, voltado para o público intanfo-junenil. Como dito, nele contém piadas excessivas, o que dificulta na apegação e preocupação durante as cenas dramáticas, não exigindo muito de seus atores.
Parte do elenco principal do filme anterior se manteve:
Chris Pratt retornou como o Peter Quill / Star-Lord; Zoe Saldana, Gamora; Dave Bautista, Drax, o Destruidor; Vin Diesel dubla o “Baby" Groot; assim como Bradley Cooper volta para dar sua voz para Rocket; Michael Rooker, Yondu Udonta; Karen Gillian, Nebula.
Rocket & Baby Groot;
Peter Quill, um patético que dança, Gamora, uma mulher não patetica que não dança; Drax, inconveniente e, de certa forma, extrovertido e feliz; Rocket sendo o exemplo de um caótico louco; Baby Groot, o único personagem que realmente encontra totalmente diferente, mas condizente com a história e divertido; entre outros exemplos. Todos, deste elenco principal que retornou, tem atuações excepcionais  para com seus personagens, e para com a proposta do filme num geral.
Apesar do retorno de Nebula, esta não é muito importante para longa. Mas, sua mudança, muito provavelmente, ira ser mais relevantes no futuro da Marvel.
Yondu Udonta. Um antagonista de relevância no primeiro capítulo dos Guardiões, retorna apenas para se tornar ainda mais marcante e importante, principalmente para o desenvolvimento de Peter Quill.
Drax, o Destruidor, & Mantis;
Dos novos nomes do elenco, há:
Mantis, interpretada por Pom Klementieff. Uma alien, que aparenta ser inocente e não muito esperta, com poderes de identificar sentimentos e, até mesmo, altera-los até certo ponto (Um ponto que parece não existir). Uma personagem sem muita importância, mas de forte personalidade e cômica.
Kurt Russel interpreta o planeta vivo Ego. Além de pai de Peter Quill, é um celestial, e também o vilão principal do trama. Um personagem ganancioso e, também, não muito esperto.
Yondu Udonta & Rocket;
Elizabeth Debicki interpreta Ayesha, a líder dos orgulhosos e esnobes Soberanos. Uma personagem que deseja vingar-se dos Guardiões por estes a terem roubado. De fato, uma vilã secundaria, que caso sua importância não fosse destacada em uma cena pós-crédito, poderia ser retirada do filme. Lógico, que o universo Marvel perderia um ótimo acréscimo, mas a mesma história ainda poderia ser contada. Diferente de Yondu no primeiro filme, que é um vilão secundário essencial.
Chris Sullivan é o traidor Taserface. Apesar da pouca participação, e de provavelmente nunca mais retornar, é um raivoso, violento é, também, não muito esperto.
Sean Gunn entra como Kraglin, o único do grupo de Yondu que permanece fiel ao capitão, e o ajuda a voltar ao poder de sua nave.
Dentre as participações especiais, a mais importante e digna de nota é a de Stakar Ogord / Starhawk, personagem de Sylvester Stallone. O líder dos Guardiões da Galáxia originais.
Baby Groot;
Vale salientar que boa parte dos personagens deste filme não são lá muito espertos, mas são bastante emotivos.
Referente a Ayesha e Mantis, ambas poderiam ser retiradas do filme sem grandes perdas. Uma ameaça e uma ajuda cortadas. A nave poderia ter quebrado, em vez das cenas de fuga. Na “batalha final”, Mantis coloca Ego em sono enquanto os demais Guardiões lutam contra a frota de Ayesha. Após as naves Ayesha serem destruídas, Mantis torna-se incapaz de fazer Ego dormir, e torna-se desnecessária no combate. Corte ambos, e no final os Guardiões lutariam diretamente com Ego.

CONCLUSÃO

Apesar de bem mais divertido que o primeiro capítulo, é bem menos impactante e amarrado. Mais intimo e focado em seus personagens principais do que na galáxia em si e seus personagens secundários. Fica muito claro no longa que o principal objetivo do diretor, nesta história, era trazer algo bem mais intimo para seus protagonistas, desapegado do “mundo exterior” e, ao mesmo tempo, com diversas referências e acréscimos para o vasto M.C.U. (Marvel Cinematic Universe). Diferente do "Volume 1", este é apenas um excelente entretenimento. Porém, James Gunn nos presenteia com um excelente filme "padrão Marvel” repleto de referências, extremamente divertido e capaz de alegrar a toda família.

6.75/10 ESTRELAS

- Orelha;
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